tag:blogger.com,1999:blog-5184990463098132273.post3353149067782968165..comments2023-06-17T08:43:48.230-07:00Comments on Peregrino: TEMPO DAS MAGNÓLIASBernardino Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06315945437966906792noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5184990463098132273.post-6583647036202747662011-02-17T14:32:39.923-08:002011-02-17T14:32:39.923-08:00Parabéns ao fotógrafo e, concordo plenamente com o...Parabéns ao fotógrafo e, concordo plenamente com o que refere o anónimo.Excelente poema.luziahttps://www.blogger.com/profile/04779802547011418261noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5184990463098132273.post-24989193961144263502011-02-16T14:53:44.301-08:002011-02-16T14:53:44.301-08:00OLHANDO AS MAGNOLIAS...
Na manhã, e na harmonia d...OLHANDO AS MAGNOLIAS...<br /><br />Na manhã, e na harmonia duma tela<br />onde pinto as caricias, o teu beijo<br />de madrugada.<br /><br />Que manhã com cheiro a jasmim, salpicadas<br />de margaridas de flautas e ondulando<br />num esvoaçar de colibri.<br /><br />Nas trevas aclaradas de cheiro e beija-flor<br />nessa miragem estavas lá<br />no ontem entre a laranja e o mel<br />entre o sossego e corais imaculados<br />de bordados e marfim, estavas lá, <br />senti o teu intenso sangue<br />na neblina do teu poema.<br /><br />A tua loucura preenche o meu ventre de palavras<br />que escrevo no azul dum sonho feroz.<br /><br />Não sentes a seda em desalinho na cama<br />redonda onde te despi e te pensei amar?<br />Não, não deves sentir porque o teu deserto<br />é onde respira o silencio duma flor... <br /><br />Ah poeta acrobata da vida<br />feiticeiro de buzios e conchas<br />o teu desalinho incendeia os seios fartos<br />do meu corpo, numa maré de linho e cristal.<br /><br />Deitas-te na nuvem numa caricia abandonada<br />rente ás mãos que tocam a pele, a tua pele<br />nos lábios inchados de beijos e ninfas em perfeito<br />movimento.<br /><br />Num sobressalto, eu espero que a madrugada te acorde para mim...<br /><br />Caro peregrino... envio pra ti esse poema tão belo de Amália LopesAnonymousnoreply@blogger.com