quarta-feira, dezembro 16, 2009

O LIVRO DA SELVA

Ninguém deveria ser autorizado a chegar à idade adulta sem ter previamente lido O Livro da Selva. Publicadas em 1884, estas histórias conservam de facto todo o seu encanto. Kipling alimenta as fantasias de todas as crianças, com estas aventuras do jovem Mowgli perdido nas florestas da Índia e adoptado por uma alcateia de lobos. Crescendo entre amigos e inimigos - cobras, panteras, ursos e tigres - Mowgli desenvolve a sua argúcia e a sua força, e dá asas à imaginação de cada leitor. A sua história, além disso, é intercalada por outras narrativas da selva, como a de Rikki-Tikki-Tavi, Baloo e Bagheera, o que contribui para conferir maior riqueza e profundidade à visão da Índia que o autor nos transmite. Diversas vezes adaptado ao cinema (por Zoltan Korda e André de Toth, em 1942, e por Walt Disney, em 1960), O Livro da Selva é uma obra-prima da literatura juvenil de todos os tempos.

O escritor e poeta, Rudyard Kipling, nascido na Índia, foi o primeiro cidadão inglês a ganhar o Premio Nobel de literatura.
As suas histórias, baseadas na sociedade inglesa na Índia colonial, renderam-lhe o reconhecimento na Inglaterra, embora seja mais conhecido pelos contos infantis, particularmente as aventuras clássicas de animais nos “Livros da Selva”(1894-95). Uma coletânea de histórias curtas para crianças por Rudyard Kipling, publicada em dois volumes em 1894 e 1895. Passadas na Índia, as estórias se referem a um garoto, Mowgli, criado por uma família de lobos e outros animais que encontra na floresta. As histórias inspiraram a formação, por Baden Powell, das alcatéias de lobinhos no movimento escoteiro.

E já agora, a revista francesa Terre Sauvage dedicou boa parte do seu número 255 ( Novembro 2009) ao mundo fantástico do Livro da Selva, analisado em todas as perspectivas.

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