Filipa Alves (08-02-10) no Portal Naturlinkhttp://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=15125&bl=1
A investigação questiona que a vida tenha surgido da “sopa orgânica” e que a fermentação tenha sido o processo usado para produzir a energia necessária à vida, defendendo em alternativa que a vida surgiu em fontes hidrotermais, onde os gradientes geoquímicos foram utilizados para produzir energia através da quimiosmose.
A teoria mais amplamente aceite sobre a origem da vida foi proposta por J. B. S. Haldane em 1929. De acordo com este cientista, a vida terá surgido no meio aquático onde a incidência da radiação UV permitiu a produção de matéria orgânica a partir de metano, amónia e água.
Segundo Haldane, esta matéria orgânica terá sido usada pelos primeiros organismos unicelulares para, através da fermentação, produzirem a energia necessária à vida. Apesar de ser amplamente aceite, a teoria é posta em causa por alguns cientistas que afirmam que carece de uma fonte de energia sem a qual não ocorrem as reacções.
Uma teoria alternativa aponta para as fontes hidrotermais, no fundo marinho, como o meio que permitiu a origem da vida, ideia que foi agora recuperada por um conjunto de investigadores liderados por Nick Lane, da University College London (Reino Unido).
De acordo com artigo publicado agora na revista BioEssays, os investigadores propõem que em certo tipo de fontes hidrotermais constituídas por uma rede de pequenas cavidades através das quais se gera um gradiente geoquímico terão surgido os primeiros lípidos, proteínas e nucleótidos que permitiram o aparecimento das primeiras células.
Estas células, terão então usado os gradientes geoquímicos para produzir energia, através da quimiosmose, um processo que actualmente ocorre nas células de todos os organismos autotróficos. Mais tarde, os organismos terão desenvolvido os seus próprios gradientes de protões através da transferência de electrões de uma molécula dadora para outra receptora, o que lhes terá permitido sair das fontes hidrotermais e colonizar outros habitats.
Fonte: http://www.sciencedaily.com/
A investigação questiona que a vida tenha surgido da “sopa orgânica” e que a fermentação tenha sido o processo usado para produzir a energia necessária à vida, defendendo em alternativa que a vida surgiu em fontes hidrotermais, onde os gradientes geoquímicos foram utilizados para produzir energia através da quimiosmose.
A teoria mais amplamente aceite sobre a origem da vida foi proposta por J. B. S. Haldane em 1929. De acordo com este cientista, a vida terá surgido no meio aquático onde a incidência da radiação UV permitiu a produção de matéria orgânica a partir de metano, amónia e água.
Segundo Haldane, esta matéria orgânica terá sido usada pelos primeiros organismos unicelulares para, através da fermentação, produzirem a energia necessária à vida. Apesar de ser amplamente aceite, a teoria é posta em causa por alguns cientistas que afirmam que carece de uma fonte de energia sem a qual não ocorrem as reacções.
Uma teoria alternativa aponta para as fontes hidrotermais, no fundo marinho, como o meio que permitiu a origem da vida, ideia que foi agora recuperada por um conjunto de investigadores liderados por Nick Lane, da University College London (Reino Unido).
De acordo com artigo publicado agora na revista BioEssays, os investigadores propõem que em certo tipo de fontes hidrotermais constituídas por uma rede de pequenas cavidades através das quais se gera um gradiente geoquímico terão surgido os primeiros lípidos, proteínas e nucleótidos que permitiram o aparecimento das primeiras células.
Estas células, terão então usado os gradientes geoquímicos para produzir energia, através da quimiosmose, um processo que actualmente ocorre nas células de todos os organismos autotróficos. Mais tarde, os organismos terão desenvolvido os seus próprios gradientes de protões através da transferência de electrões de uma molécula dadora para outra receptora, o que lhes terá permitido sair das fontes hidrotermais e colonizar outros habitats.
Fonte: http://www.sciencedaily.com/
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