Córdova.
Longínqua e só.
Égua negra, lua cheia,
Azeitonas no alforge.
Embora saiba os caminhos
nunca chegarei a Córdova.
Pelo vento, pelo plaino,
Égua negra, lua rosa.
A morte está a fitar-me
das altas torres de Córdova.
Ai que caminho tão longo!
Ai minha égua corajosa!
Ai que a minha morte espera-me
antes de chegar a Córdova.
Córdova,
longínqua e só.
Frederico Garcia Lorca
(tradução de José Bento)
quarta-feira, março 25, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário