Para a minha alma eu queria uma torre como esta,
assim alta,
assim de névoa acompanhando o rio.
Estou tão longe da margem que as pessoas passam
e as luzes se reflectem na água.
E, contudo, a margem não pertence ao rio
nem o rio está em mim como a torre estaria
se eu a soubesse ter...
uma luz desce o rio
gente passa e não sabe
que eu quero uma torre tão alta que as aves não passem
as nuvens não passem
tão alta tão alta
que a solidão possa tornar-se humana
Jorge de Sena
quinta-feira, junho 24, 2010
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olá Bernardino!
ResponderEliminaracabámos de tornar-nos 'amigos' no FB, vim espreitar o teu blogue. gostei. e gosto do Jorge de Sena, muito, do Físico Prodigioso.
bj,
ana
a luz que algumas não vêm seras tu BG?
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