quinta-feira, maio 07, 2009

GALERIA DE EXTINTOS CÉLEBRES

Tilacino, ou lobo-marsupial, ou tigre-da-Tasmânia. Não era tigre nem lobo, marsupial sim e vivia na Austrália. O último indivíduo conhecido morreu em 1936. Esta é uma das derradeiras fotografias.
O pombo-migrador era das aves mais abundantes da América do Norte à chegada dos colonos. Perseguida intensamente, extinguiu-se em 1896. O último pombo, uma fêmea a que chamaram Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinatti.

O único urso de África foi o urso-do-Atlas, subspécie do urso-pardo.
Julga-se que está extinto desde 1870.

O lémure-gigante vivia em Madagáscar. conhecem-se poucos vestígios e sabe-se menos sobre a causa da extinção. Presume-se que as primeiras colonizações humanas na grande ilha terão sido determinantes para o seu desaparecimento. O arau-gigante parecia um grande pinguim e assim era conhecido. Embora não fosse parente dos verdadeiros pinguins. A sua captura pelos pescadores e outros habitantes da Islândia, seu lar ancestral, conduzou a uma extinção, em 1844, que foi também a única referente a uma ave europeia desde sempre.


Os primeiros habitantes humanos da Nova Zelândia devem ter admirado esta gigantesca ave que não voava, a moa-gigante. Admirado e caçado, está bem de ver. Pensa-se que a sua extinção terá ocorrido há cerca de 700 anos.



O dodó da Ilha Maurícia não voava nem se defendia dos agressores. A sua adaptação a um meio sem predadores assim formatou o carácter desta ave singular. «Morrer como um dodó»diziam os navegadores portugueses e holandeses que o exterminaram. Dodó parece ser uma degradação da palavra portuguesa « doido» ou « doudo». Mas não era. Foi vítima da ignorância e extinguiu-se no século XVIII. Sabe-se que era parente dos pombos, embora não pareça.


A tartaruga-gigante da Ilha Rodriguez tinha uma envergadura e morfologia que a distinguiam mesmo das outras espécies do mesmo género. Foi muito apreciada como peça de caça desde a descoberta da ilha. Extinta em 1802.

A Quagga era uma espécie de zebra, caracterizada por apresentar um zebrado mais escasso e apenas parcial, ao contrário das suas congéneres. Espécie muito abundante na África do Sul, pelo menos até à chegada dos colonos Boers, que a caçaram intensamente. Resultado:o último exemplar, em cativeiro, morreu em finais do século XIX.







2 comentários:

  1. É bom, sempre muito bom e importante lembrar os que já cá não estão. Muito bem Haja pela memória viva que aqui nos traz.
    Essa luta incansável pela defesa das espécies, é uma luta de todos e de cada um.
    Que não venham a desaparecer mais animais e plantas por culpa de uma só espécie, a nossa.
    Essa luta do conservacionismo tem de dar frutos, mas para que se enraíze ainda vai, na minha opinião, demorar algum tempo...infelizmente.
    Parabéns pelo blog que ainda é "bébé" e já está recheado de interessantes temáticas.

    Parabéns,

    Luis Henrique Pereira

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  2. Infelizmente a galeria aumenta dia a dia!

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