Mostrar mensagens com a etiqueta Climagate. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Climagate. Mostrar todas as mensagens

domingo, março 07, 2010

REFORÇADA A TESE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS


Diaírio de Notícias, Ciência
Uma compilação de 110 trabalhos de investigação sobre climatologia e mudanças climáticas concluiu que estas alterações são de natureza humana e que estão a agravar-se. O reforço da tese é da autoria da agência meteorológica britânica e baseia-se em informação recente.

A conclusão do Met Office confirma a do relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, um organismo das Nações Unidas que, em 2007, publicou um relatório sombrio em que afirmava haver "provas inequívocas" de que as alterações no clima da Terra são provocadas pelos humanos.
O actual relatório reúne informação actualizada e afirma que há novas provas da influência humana no clima, face a 2007. O gelo do Árctico, a humidade atmosférica e a salinidade do Atlântico são exemplos de efeitos de mudanças climáticas.
Segundo o estudo, é difícil encontrar relações claras entre extremos climáticos específicos e as alterações climáticas, sublinhando no entanto que os modelos existentes prevêem a ocorrência mais frequente de situações invulgares.
O novo relatório surge numa altura em que a ciência desta área foi abalada por um escândalo de alegada manipulação de dados, o chamado climagate.

quinta-feira, dezembro 03, 2009

A REVISTA CIENTÍFICA «NATURE» PRONUNCIA-SE SOBRE ALEGADO ESCÂNDALO

A publicação de reconhecido prestígio internacional analisa a controvérsia sobre a divulgação de emails de cientistas de renome que alegadamente indicavam a fabricação de dados para provar que o Aquecimento Global é real e tem origem antropogénica.
O escândalo denominado "Climategate", que envolve a alegada fabricação de dados para evidenciar a subida das temperaturas como resultado das actividades antropogénicas, está na ordem do dia, e tem sido alvo de múltiplos comentários.
Ontem foi a vez da revista "Nature", uma publicação de reconhecido prestígio na área científica. No editorial do volume mais recente é afirmado que os emails “roubados” não revelam nenhuma conspiração científica” apesar da afirmação em contrário de quem se nega a aceitar as provas científicas da subida da temperatura.
Os autores apontam que as evidências do Aquecimento Global são múltiplas, muitas delas resultado de avaliações independentes das reconstruções climáticas cuja validade é agora questionada. Entre essas evidências conta-se o retrocesso dos glaciares, a diminuição da espessura do gelo do mar Árctico e da camada de permafrost na Antárctica, bem como a subida do nível do mar e a antecipação das datas de floração que se vindo a acentuar.
Por outro lado, a troca de emails em que é abordada a não-publicação de alguns estudos contrários à evidência da subida da temperatura não deve ser considerada mais importante que a própria realidade de que os ditos estudos foram efectivamente publicados.
Pelo Contrário, esta troca de emails revela a grande pressão a que estão sujeitos os cientistas que se dedicam ao estudo dos impactos das alterações climáticas, a quem é exigida a disponibilização dos dados em que baseiam as suas conclusões. É necessária a publicação dos dados em arquivos disponíveis na internet, como já é feito pelo IPCC e pelo National Climatic Data Center, dos Estados Unidos.
No entanto, em muitos casos, os cientistas não estão legalmente autorizados a ceder os dados como é o caso dos dados meteorológicos em países como a Alemanha, França e Reino Unido onde apenas são disponibilizados a investigadores que o solicitem especificamente e após uma longa espera. Esta situação tem de mudar e os dados meteorológicos têm de se tornar acessíveis.
Assim, a Nature não vê a necessidade de levar a cabo qualquer investigação relativa aos artigos científicos que publicou e que relacionam com o tema da controvérsia, como foi solicitado, por não considerar que haja motivos de preocupação.
Os autores desvalorizam então a controvérsia não fosse a possibilidade de que esta tenha efeitos graves, contribuindo para reforçar a oposição de certos senadores à aprovação à legislação sobre o clima há muito esperada nos Estados Unidos.
Fonte: http://www.nature.com/ citada em Naturlink http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=12334&bl=1